Edward trouxe frases de impacto sobre o uso dos dados e a segurança das pessoas. Com o forte objetivo de dar tom ao evento, foi uma maneira incrível de começar o primeiro dia de Web Summit. Uma das reflexões que ficou após a fala de Edward, é que o grande “problema” sobre os dados não está no uso deles, está na forma que coletamos estes dados. As pessoas não tem ideia de quantos dados estão deixando disponíveis ao usar a internet e isso precisa ser repensado.

As grandes empresas (Facebook, Google, Apple, por exemplo), possuem grandes ambições sobre seus próximos passos e Margrethe deseja que nós, meros mortais, também tenhamos essas ambições para o mundo que desejamos. Nós devemos mostrar para a tecnologia de que forma e como nós queremos que ela nos sirva.

O que nos faz relevar tantas coisas no mundo digital, quando diversos assuntos são discutidos em profundidade no mundo real? Margrethe traz à tona a necessidade de criarmos essa fiscalização para que o universo digital não seja essa bagunça ou aparentemente uma “terra sem lei”. Os nossos dados estão disponíveis e não sabemos o que fazer ou de quem cobrar, né?

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Um dos exemplos citados é o lançamento da Criptomoeda do Facebook. As atualizações e novas ferramentas são lançadas como se as leis não precisassem se adequar.

Como se o mundo digital pudesse sofrer quantas mudanças fossem necessárias, sem que houvesse um controle para qualquer crime que pudesse acontecer, por exemplo. Precisamos ver mais atitudes que levem em consideração o impacto do digital na vida real das pessoas. Os avanços tecnológicos também precisam ser fiscalizados.

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Seja no campo da política, da ética ou das opiniões, as coisas que nos acontecem servem como aprendizado para a evolução. Foi exatamente assim que se criou o senso de necessidade de revisão das políticas e responsabilidades sobre o tratamento de dados no mundo, além da publicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil, que passa a vigorar em agosto de 2020 — lembra do caso Cambridge Analytica junto ao Facebook? À época, o escândalo colocou em xeque não apenas a forma como os dados foram utilizados, mas também como foram obtidos (sem a autorização de parte dos usuários) e até mesmo o nível de segurança, bem como a responsabilidade sobre o ocorrido, de uma das empresas de tecnologia mais relevantes do mundo: o Facebook!

Belinda Smith, Global Head of Marketing Intelligence da Electronic Arts, trouxe um ponto super importante quando falamos sobre Diversidade: o processo acaba no momento da contratação. Levar diversidade para dentro das empresas vai muito além do fato de contratar pessoas diferentes. A diversidade deve estar enraizada na cultura da empresa, afinal, essas pessoas não deveriam ser contratadas apenas para preencher uma cadeira do escritório. Precisamos ter pessoas diferentes envolvidas em processos diferentes dentro dos negócios, isso é aplicar a diversidade na prática.

O nosso parceiro Vinícius também assistiu uma palestra com a Alicia Tillman / Global CMO, SAP, sobre como as marcas O criam e estruturam os seus relacionamentos com os clientes. A combinação entre emoções e dados geram experiências, e este é o caminho. Nós precisamos usar os dados para construir experiências relevantes, afinal 80% dos consumidores trocam marcas em função de uma experiência ruim.

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